Estrela da manhã https://estreladamanha.org.br/ Wed, 19 Feb 2025 17:49:04 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8 https://i0.wp.com/estreladamanha.org.br/wp-content/uploads/2025/01/cropped-Ativo-1%404x.png?fit=32%2C32&ssl=1 Estrela da manhã https://estreladamanha.org.br/ 32 32 240199088 Estrela da Manhã Realiza Ação Social em Comunidades Ribeirinhas de Breves https://estreladamanha.org.br/estrela-da-manha-realiza-acao-social-em-comunidades-ribeirinhas-de-breves/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estrela-da-manha-realiza-acao-social-em-comunidades-ribeirinhas-de-breves Fri, 10 Jan 2025 02:00:06 +0000 https://estreladamanha.org.br/?p=525 A ONG Estrela da Manhã realizou uma ação social em comunidades ribeirinhas de Breves, no arquipélago do Marajó, levando atendimentos médicos, distribuição de alimentos, roupas e atividades educativas para famílias em situação de vulnerabilidade. A iniciativa ofereceu consultas, vacinação, orientação jurídica e oficinas para crianças, além de distribuir mais de 300 cestas básicas.

A coordenadora da ONG, Maria Silva, destacou o compromisso com a melhoria da qualidade de vida da população local, enquanto moradores expressaram gratidão pelo suporte recebido. A ONG reforça seu apelo por apoio para expandir suas ações e continuar beneficiando as comunidades da região.

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Estrela da Manhã Realiza Ação Social em Comunidades Ribeirinhas de Breves

A ONG Estrela da Manhã realizou uma ação social em comunidades ribeirinhas de Breves, no arquipélago do Marajó, levando atendimentos médicos, distribuição de alimentos, roupas e atividades educativas para famílias em situação de vulnerabilidade. A iniciativa ofereceu consultas, vacinação, orientação jurídica e oficinas para crianças, além de distribuir mais de 300 cestas básicas. A coordenadora da ONG, Maria Silva, destacou o compromisso com a melhoria da qualidade de vida da população local, enquanto moradores expressaram gratidão pelo suporte recebido. A ONG reforça seu apelo por apoio para expandir suas ações e continuar beneficiando as comunidades da região.

A ONG Estrela da Manhã promoveu nesta semana uma importante ação social para beneficiar as comunidades ribeirinhas da região de Breves, no coração do arquipélago do Marajó. A iniciativa levou atendimentos médicos, distribuição de alimentos, roupas e atividades educativas para dezenas de famílias que vivem em áreas de difícil acesso.

O evento ocorreu no último final de semana, reunindo voluntários de diferentes áreas, como saúde, educação e assistência social. Durante a ação, a ONG ofereceu serviços gratuitos, como consultas médicas, vacinação, orientação jurídica e oficinas educativas voltadas para crianças e adolescentes. Além disso, mais de 300 cestas básicas foram distribuídas às famílias da região.

“Nosso objetivo é oferecer apoio às comunidades que muitas vezes não têm acesso aos serviços básicos. Queremos fortalecer o vínculo com as famílias e promover a melhoria da qualidade de vida delas”, afirmou Maria Silva, coordenadora da ONG Estrela da Manhã.

A ação também incluiu momentos de lazer, com apresentações culturais, brincadeiras para as crianças e rodas de conversa sobre sustentabilidade e preservação ambiental, temas importantes para a população ribeirinha.

Moradores da comunidade expressaram gratidão pela iniciativa. “Muitas vezes ficamos isolados e sem assistência. Essa ação trouxe não só ajuda material, mas também esperança para nós,” disse João Pereira, morador de uma das comunidades beneficiadas.

A ONG Estrela da Manhã reafirmou o compromisso de continuar realizando ações sociais e pediu o apoio de empresas e doadores para expandir suas atividades. Para quem deseja contribuir, é possível acessar as redes sociais da organização e conhecer mais sobre os projetos futuros.

Com gestos simples, a ONG Estrela da Manhã reforça a importância da solidariedade e do cuidado com as comunidades ribeirinhas, destacando que cada ação faz a diferença na vida de quem mais precisa.

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Economia extrativista no região do Marajó https://estreladamanha.org.br/economia-extrativista-no-regiao-do-marajo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=economia-extrativista-no-regiao-do-marajo Thu, 09 Jan 2025 23:25:23 +0000 https://estreladamanha.org.br/?p=505 A economia da Ilha de Marajó, no Pará, é tradicionalmente baseada no extrativismo, incluindo madeira, borracha, frutos e pesca, adaptando-se ao longo do tempo para garantir a subsistência e o desenvolvimento local. A cultura marajoara reflete influências indígenas e adaptações às condições geográficas, climáticas e naturais da região.

Historicamente isoladas, as comunidades priorizavam a subsistência familiar, mas o crescimento populacional e econômico levou à comercialização de produtos em áreas mais desenvolvidas. Apesar dos avanços modernos, as tradições transmitidas entre gerações ainda moldam a relação dos habitantes com o ambiente e sua cultura.

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Economia extrativista no região do Marajó

A economia da Ilha de Marajó, no Pará, é tradicionalmente baseada no extrativismo, incluindo madeira, borracha, frutos e pesca, adaptando-se ao longo do tempo para garantir a subsistência e o desenvolvimento local. A cultura marajoara reflete influências indígenas e adaptações às condições geográficas, climáticas e naturais da região. Historicamente isoladas, as comunidades priorizavam a subsistência familiar, mas o crescimento populacional e econômico levou à comercialização de produtos em áreas mais desenvolvidas. Apesar dos avanços modernos, as tradições transmitidas entre gerações ainda moldam a relação dos habitantes com o ambiente e sua cultura.

A economia baseada no extrativismo é uma das principais atividades econômicas da Ilha de Marajó, no Pará, confundindo-se com a história de sua colonização. A extração de recursos da natureza, como madeira, borracha, frutos, pesca e outros são uma prática que tem se adaptado a novas formas de produção e consumo, garantindo assim a subsistência e desenvolvimento de sua população.

A cultura marajoara trás em suas raízes o modo de vida que foi se adaptando ao longo dos séculos, à realidade geográfica e aos recursos naturais específicos dessa região, sem falar no clima, flora e influências de costumes, principalmente indígenas.

Tudo isso contribuiu para que os habitantes fossem desenvolvendo suas práticas de subsistência, fortemente vinculadas às demandas básicas como a alimentação. O isolamento geográfico também contribuiu para que a produção, a prióri, atendesse a necessidade de suas famílias e comunidades, na maioria, bem distantes dos centros mais desenvolvidos socialmente. A medida que o crescimento econômico e populacional se intensificou, surgiu a necessidade dessas comunidades aumentarem seus rendimentos e suas possibilidades de melhorar sua qualidade de vida, através da colheita e venda desses produtos em regiões mais desenvolvidas.

Apesar dos tempos modernos e seus principais avanços e melhorias atingindo cada vez mais essas comunidades, a cultura passada de pais para filhos, em gerações, se mostra ainda muito evidente e ainda presente na relação do homem ribeirinho com a realidade que o cerca.

Marcos Almeida (NuCom RAS/PA)

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Governo Federal realiza ações de combate à exploração sexual na região do Marajó https://estreladamanha.org.br/governo-federal-realiza-acoes-de-combate-a-exploracao-sexual-na-regiao-do-marajo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=governo-federal-realiza-acoes-de-combate-a-exploracao-sexual-na-regiao-do-marajo Thu, 09 Jan 2025 20:59:52 +0000 https://estreladamanha.org.br/?p=485 O Programa Cidadania Marajó, lançado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania em 2023, busca promover cidadania, direitos fundamentais e combater a exploração sexual de crianças e adolescentes no Arquipélago do Marajó, Pará. A iniciativa integra ações interministeriais e cooperações técnicas, como instalação de bases fluviais, equipagem de Conselhos Tutelares, melhoria do transporte hidroviário e acesso à internet.

O programa inclui o Fórum Permanente da Sociedade Civil e parcerias para fortalecer políticas públicas, com apoio financeiro do Fundo Verde para o Clima (US$ 9,4 milhões). Também abrange ações socioambientais, titulação de territórios quilombolas e benefícios do Bolsa Verde para populações tradicionais. A revogação do programa anterior, Abrace o Marajó, se deu por irregularidades e falta de resultados.
Moradores elogiaram a iniciativa, destacando sua importância para a comunidade. Os organizadores agradeceram aos doadores e reforçaram o compromisso de continuar apoiando a população em futuras ações.

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Governo Federal realiza ações de combate à exploração sexual na região do Marajó

O Programa Cidadania Marajó, lançado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania em 2023, busca promover cidadania, direitos fundamentais e combater a exploração sexual de crianças e adolescentes no Arquipélago do Marajó, Pará. A iniciativa integra ações interministeriais e cooperações técnicas, como instalação de bases fluviais, equipagem de Conselhos Tutelares, melhoria do transporte hidroviário e acesso à internet. O programa inclui o Fórum Permanente da Sociedade Civil e parcerias para fortalecer políticas públicas, com apoio financeiro do Fundo Verde para o Clima (US$ 9,4 milhões). Também abrange ações socioambientais, titulação de territórios quilombolas e benefícios do Bolsa Verde para populações tradicionais. A revogação do programa anterior, Abrace o Marajó, se deu por irregularidades e falta de resultados. Moradores elogiaram a iniciativa, destacando sua importância para a comunidade. Os organizadores agradeceram aos doadores e reforçaram o compromisso de continuar apoiando a população em futuras ações.

Programa Cidadania Marajó tem trabalhado junto à população e atendido demandas históricas da região

Publicado em 23/02/2024 19h44 Atualizado em 03/06/2024 18h28

Formado por cerca de 2.500 ilhas, o Arquipélago do Marajó, no Pará, tem sido alvo de uma campanha apelativa que expõe a população da região. Peças de desinformação estão vinculando insidiosamente o Marajó à exploração sexual de crianças e adolescentes. Com o propósito de promover a cidadania, garantir os direitos fundamentais e combater a exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes de forma efetiva, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) instituiu o Programa Cidadania Marajó, em maio 2023. A iniciativa é uma oportunidade de retomada do diálogo constante com a sociedade civil, comunidades locais e outras entidades governamentais, representando um novo marco da execução de políticas públicas do governo federal no Arquipélago do Marajó.

Tendo como prioridade a participação social e o diálogo frequente com a sociedade civil, o Cidadania Marajó tem ênfase no enfrentamento de violações sistemáticas de direitos humanos ocorridas historicamente na região, de alta vulnerabilidade social e precariedade de acesso a políticas públicas. As ações já estão em andamento e integram diferentes órgãos do poder público e apoio do setor privado.

A equipagem de serviços públicos destinados à garantia de direitos, como os Conselhos Tutelares, Centros de Referência de Assistência Social e Conselhos de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, estão entre as ações anunciadas nesta quinta-feira (22). Também faz parte da estratégia do governo federal uma série de articulações interministeriais para: 1) instalar bases fluviais que possam abranger, além de serviços de fiscalização e policiamento, a execução de políticas sociais de promoção dos direitos humanos; 2) ampliar a distribuição de equipamentos aos serviços públicos do território para atenção à população ribeirinha e quilombola; e 3) assegurar melhorias no acesso à internet.

 

Enfrentamento à exploração e ao abuso sexual de crianças e adolescentes 

Ainda em 2023, foi assinado o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre o MDHC e o governo do estado do Pará, que visa à implantação dos Centros de Referência de Direitos Humanos no arquipélago do Marajó, no bojo do Cidadania Marajó. O objetivo é integrar os centros nas futuras Usinas da Paz a serem instaladas na região do Marajó. As Usinas da Paz são um programa do governo do estado voltado à prestação de serviços gratuitos à população e à redução dos índices de violência em comunidades de municípios do Pará.

O programa ainda pretende articular com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Polícia Federal e o Ministério da Defesa ações de monitoramento especial de fronteira na região para combater ações do crime organizado e do tráfico de pessoas, bem como de acionamento de empresas que operam na rota fluviomarítima do Marajó visando a responsabilização por ações de prevenção e enfrentamento à exploração sexual de crianças de adolescentes e tráfico de pessoas.

O MDHC já iniciou a realização de ações itinerantes periódicas da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) para o recebimento de denúncias de violações de direitos humanos. Essas atividades serão realizadas em cooperação com o Governo do Estado do Pará, Ministério Público Federal e Conselho Nacional de Justiça e reiteram o compromisso do governo federal com a participação social e o diálogo.

Para o fortalecimento das ações de enfrentamento à violência de gênero, também estão em implementação uma unidade da Casa da Mulher Brasileira na capital, Belém, e um Centro de Referência da Mulher Brasileira no município de Breves, no arquipélago paraense do Marajó. 

 

Garantia do acesso fluvial a serviços públicos

Um grande desafio do território é a sua extensão, exigindo o deslocamento por longas distâncias para acesso a serviços públicos, gerando a necessidade de investimentos para facilitar a logística de transporte preponderantemente hidroviário.

De acordo com a Portaria nº 292/2023, a Equipagem dos Conselhos Tutelares dos municípios do Arquipélago do Marajó será promovida com prioridade e considerará as particularidades do território, com a disponibilização de lanchas sociais para suas equipes e de lanchas escolares para garantir o acesso à educação de crianças e adolescentes da região.

Um Protocolo de Intenções também foi assinado pelo MDHC e pelo Ministério da Defesa (MD), com o objetivo de juntar esforços para a construção de lanchas visando o transporte fluvial de serviços públicos (lanchas escolares, sociais e ambulanchas) e prestação dos serviços de manutenção e de capacitação de operadores no âmbito do 4º Distrito Naval, em especial para equipagem dos Conselhos Tutelares e de lanchas escolares nos municípios do arquipélago, no âmbito do Cidadania Marajó. 

 

Fórum Permanente da Sociedade Civil

Em agosto de 2023, o MDHC e o Governo do Pará instalaram o Fórum Permanente da Sociedade Civil do Marajó, que busca garantir o diálogo e a escuta da população marajoara em relação às políticas públicas desenvolvidas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para o Arquipélago do Marajó, por meio do Programa Cidadania Marajó.

O Ministério das Mulheres, em parceria com o MDHC, realizou, em outubro, mais uma etapa das ações itinerantes do Cidadania Marajó, com uma série de atividades e audiência pública para ouvir da população os desafios existentes no território. 

 

Investimento de US$ 9,4 milhões

Em outubro de 2023, o Fundo Verde para o Clima (GCF) aprovou investimento de cerca de US$ 9,4 milhões para o projeto “Marajó Resiliente”, que visa fortalecer a agrossilvicultura diversificada na Ilha de Marajó. O projeto, elaborado pela Fundação Avina, deve beneficiar mais de 74.000 marajoenses. A decisão foi tomada pela diretoria do Fundo Verde para o Clima em reunião, no último dia 25 de outubro, em Tbilisi, na Geórgia.

O projeto visa converter 800 hectares, aproximadamente 1.977 acres, em sistemas agroflorestais diversificados e empregar mecanismos comerciais, de crédito e políticos para ampliar a iniciativa. A inclusão de mulheres e comunidades tradicionais, ampliação de oportunidades para essas populações e incorporação de conhecimentos tradicionais e científicos são características transversais do projeto.

O “Marajó Resiliente” foi desenvolvido em estreita colaboração com a Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda – enquanto Autoridade Nacional Designada (AND) brasileira junto ao GCF – por meio do diálogo com comunidades locais, participação de organizações da sociedade civil e governos locais, estaduais e federais. O projeto será implementado de acordo com o modelo de trabalho colaborativo da Fundación Avina, por meio da criação de plataformas de governança e princípios de adaptação liderados localmente.

 

Sudam recebe demandas da população 

Cerca de 200 pessoas, entre representantes de seis ministérios, governo do Pará e do Amapá, prefeitos, entidades de ensino e pesquisa e de movimentos sociais, participaram das mesas de debate do seminário “Identificando demandas prioritárias para o desenvolvimento sustentável dos Arquipélagos do Marajó/PA e do Bailique/AP”, realizado pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) nos dias 16 e 17 de outubro, na sede da autarquia, em Belém.

O objetivo é a implementação de projetos prioritários para o Marajó e Bailique, levando em conta o PPA (Plano Plurianual), PNDR (Política Nacional de Desenvolvimento Regional) e PRDA (Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia), no período de 2024 a 2027.

Entre as prioridades, destacam-se a organização de cooperativas, implantação de fábricas de ração, financiamento a projetos de pesquisa, linha de crédito para cada uma dessas culturas e assistência técnica e implementação de frigoríficos. As regiões também necessitam de fundo de investimento, ‘espaços de memórias’ e a criação do Centro Nacional da Cultura Marajoara, além da criação de bolsa permanente aos mestres da cultura popular do Marajó e Bailique.

Plano de Respostas Socioambientais para o Arquipélago do Marajó

Foi formalizado ainda Acordo de Cooperação Técnica (ACT) sobre o Plano de Respostas Socioambientais para o Marajó, assinado pelos ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania, do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar (MDA), da Igualdade Racial (MIR) e da Agricultura e Pecuária (Mapa). O objetivo é fazer um diagnóstico sobre as dificuldades e os problemas socioambientais sofridos pelo arquipélago e sua população, visando à garantia de direitos e o enfrentamento do uso massivo de agrotóxicos na região.

Como parte do plano, serão titulados todos os territórios quilombolas da região e realizadas ações para a garantia de acesso ao Bolsa Verde para as famílias que vivem em Unidades de Conservação de Uso sustentável (Reservas Extrativistas, Florestas Nacionais e Reservas de Desenvolvimento Sustentável), em assentamentos ambientalmente diferenciados da Reforma Agrária (florestal, agroextrativista e de desenvolvimento sustentável) e em territórios ocupados por povos e comunidades tradicionais, como ribeirinhos, extrativistas, indígenas, quilombolas e outros. 

Os beneficiários do Bolsa Verde se comprometem a cuidar da região onde vivem, a utilizar os recursos naturais de forma sustentável e a preservar a floresta, além de ajudar no trabalho de monitoramento e de proteção dessas áreas. Além dos pagamentos trimestrais de R$ 600,00 (seiscentos reais) por família, terão acesso a ações de assistência técnica, extensão rural socioambiental, conservação ambiental e inclusão socioprodutiva. 

Revogação do programa Abrace o Marajó

O Decreto nº 11.682, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, revogou em 2023 o programa Abrace o Marajó e seu Comitê Gestor, e contou com a anuência de 16 ministérios. Segundo relatório da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados, o programa da gestão anterior foi utilizado para a exploração de riquezas naturais e para atender a interesses estrangeiros, sem benefício ou participação social da população local. A Comissão recebeu denúncias sobre o programa desde 2022.

Um forte indício de irregularidades apareceu após avaliação do MDHC.

Mesmo com o suposto objetivo de “melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios que compõem o Arquipélago de Marajó por meio da ampliação do alcance e do acesso da população Marajoara aos direitos individuais, coletivos e sociais”, os indicadores não demonstram resultados positivos na região após o início do programa.

Fonte: Secretaria de Comunicação do Governo Federal
https://www.gov.br/secom/pt-br/fatos/brasil-contra-fake/noticias/2024/governo-federal-realiza-acoes-de-combate-a-exploracao-sexual-na-regiao-do-marajo

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